domingo, 25 de dezembro de 2011

Professora Viviane Fulber

Este artigo é de uma querida amiga e uma profissional a quem muito admiro por seu trabalho e dedicação na tarefa de alfabetizar nossas crianças da E.M.E.F. Santo Antônio, em Portão(RS). À ti, Viviane Fulber, meu carinho e o desejo de muita paz, felicidade e sucesso em 2012.



Letramento e Alfabetização: pensando a prática pedagógica

            Desde muito cedo a criança interage com a linguagem oral no meio em que vive, com os pais e outros adultos que a cercam.
            Através da oralidade as crianças entram em contato com diversas situações presentes na sociedade e no meio em que vivem.
            Na escola as crianças passam a enfrentar situações mais formais e que não são comuns em seu dia-a-dia, seja no grupo familiar ou na comunidade.
            Com relação à escrita acontece a mesma coisa.
            Diariamente a criança é exposta à propagandas, placas, outdoors, rótulos de embalagens, escutam histórias, etc. e assim as crianças constroem-se como sujeitos letrados.
            Sabemos que as crianças que entram em contato com estas experiências se motivam e começam a refletir sobre estas interações e diferentes características, usos e funções sociais da leitura e da escrita.
            À escola cabe problematizar, refletir, possibilitar vivências e práticas reais de leitura e produção de textos diversificados e que reduzam as diferenças sociais assegurando a todos os estudantes o acesso a estas vivências.
            Para desenvolver a autonomia na escrita e leitura é necessário que desde a educação infantil a escola se preocupe com o desenvolvimento de atividades que estimulem conhecimentos relativos à aprendizagem da escrita alfabética, assim como de conhecimentos ligados ao uso e a produção da linguagem escrita.
            É necessário o estímulo e o gosto pela leitura.
            Distinguindo alfabetização e letramento, alfabetização é o processo pelo qual a criança adquire as habilidades necessárias para a leitura.
            Letramento é o processo que vai além do uso mecânico da leitura, é a leitura de mundo, a compreensão dos usos e a competência para compreender e interpretar o que se lê.
            Neste contexto o ideal é que se alfabetize letrando. São duas ações distintas, mas não inseparáveis.
            Ao pensarmos sobre os usos da leitura e da escrita no dia-a-dia nos deparamos com situações reais que não podem ser descartadas na nossa prática. Precisamos garantir que todos se apropriem das diferentes finalidades da leitura e da escrita já no inicio do processo de alfabetização.
            Como defendido por Leal e Albuquerque (2005) a escola precisa contemplar:
·         Situações de interação mediadas pela escrita em que se busca causar algum efeito sobre interlocutores em diferentes esferas de participação: meios de circulação, interlocução, comunicação direta, diferentes tipos de textos,...
·         Situações voltadas para a construção e sistematização do conhecimento voltados para o auxílio, organização de resumos, esquemas, anotações, informações, memorizações,...
·         Situações voltadas para a autoavaliação e expressão para si próprio de sentimentos, desejos, angústias, auxílio pessoal e resgate da identidade.
·         Situações em que escrita é utilizada como automonitoração de suas próprias ações e organização do dia-a-dia como agendas, calendários, cronogramas,...

Tais atividades podem ser desenvolvidas desde a educação infantil, pois mesmo não sabendo ler podem-se realizar questionamentos partindo dos adultos e que levem a reflexão sobre o que se lê, para que e para quem se pode ler.

Autora: Viviane Fulber - Pedagoga

Um comentário:

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