Existem coisas para as quais só damos a devida importância quando começam a apresentar algum problema. O ato de falar, por exemplo. Nós, educadores, que fazemos uso constante de nossa voz, podemos estar cometendo alguns pecados que, futuramente, venham a se transformar em um grande problema. Segundo a fonoaudióloga, Carla Aparecida Cielo, professora do Curso de Fonoaudiologia e Pós-Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana, da Universidade Federal deSanta Maria (RS), hábitos vocais inadequados podem levar ao mau uso e abuso do mecanismo vocal. Ela sugere que se evite: falar e cantar gritando; pigarrear; falar em ambientes ruidosos, tentando se fazer ouvir acima do ruído; usar roupas ou acessórios muito apertados na região da cintura, prejudicando a respiração ou na região do pescoço, apertando a laringe onde se encontram as pregas vocais; fumar; forçar um tipo de voz que não é o natural; comer demais ou alimentos muito pesados antes de usar a voz profissionalmente (o estômago dilatado dificulta a respiração) ou antes de dormir (refluxo); falar sem abrir suficientemente a boca (má dicção); beber pouca água e dormir pouco.
A voz é como o restante de nosso corpo: sofre mudanças, envelhece e até adoece. Por isso, é importante cuidar da voz e mantê-la saudável. Afinal, é nossa principal ferramenta de trabalho.
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