Há oito anos o ex-presidente Lula sancionou a lei 10.639/03, tornando obrigatório em todos os estabelecimentos de educação pública e privada o ensino da história e cultura da África e do negro brasileiro no seu currículo pedagógico. A educação escolar tornou-se uma função de grande relevância para melhorar a situação social, econômica dos indivíduos, especialmente, o acesso da comunidade negra. A comunidade escolar não pode mais aceitar que somente algumas culturas sejam contempladas nos currículos. É necessário abolir os privilégios, promover a valorização de cada indivíduo social, oferecer a oportunidade de apropriação de ferramentas básicas do conhecimento que permitem melhor leitura das questões sociais. A democracia só é possível se for viabilizado um projeto de uma sociedade em que todos os seus membros são valorizados e incorporados ao currículo escolar. São conteúdos que propõem abolir a discriminação racial, imprescindíveis para a superação da hierarquia cultural.
Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares. A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. Na cidade de Portão (RS), onde trabalho na rede municipal de ensino na função de Orientadora Educacional, teremos, no próximo dia 26, uma celebração pelo Dia da Consciência Negra. Existe, no município, uma comunidade remanescente de Quilombo, no Morro do Macaco Branco, onde está localizada a E.M.E.F. Gonçalves dias, que mantém viva a cultura da comunidade através de um trabalho que inclui, além dos aspectos pedagógicos, a arte da dança afro. Na programação do dia 26 está inclusa a apresentação do Grupo de Danças Afro da escola, que é sempre um momento de encanto e beleza para todos os que assistem.
A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. Na cidade de Portão (RS), onde trabalho na rede municipal de ensino na função de Orientadora Educacional, teremos, no próximo dia 26, uma celebração pelo Dia da Consciência Negra. Existe, no município, uma comunidade remanescente de Quilombo, no Morro do Macaco Branco, onde está localizada a E.M.E.F. Gonçalves dias, que mantém viva a cultura da comunidade através de um trabalho que inclui, além dos aspectos pedagógicos, a arte da dança afro. Na programação do dia 26 está inclusa a apresentação do Grupo de Danças Afro da escola, que é sempre um momento de encanto e beleza para todos os que assistem.
A data também nos remete à figura marcante de Nelson Mandela e sua luta pelos direitos de todos os Homens à liberdade, igualdade e respeito à vida. E é com uma de suas declarações diante de um tribunal, que encerro este post.
Sawabona, Nelson "Madiba" Mandela!
“Eu tenho lutado contra a dominação branca. Eu tenho lutado contra a dominação negra. Eu tenho sonhado com o ideal de uma sociedade livre e democrática, onde todos possam viver juntos, em harmoniosa convivência e igualdade de oportunidade. É um ideal que eu espero viver, ver e alcançar, mas, se for necessário, é um ideal pelo qual também estou preparado para morrer.”
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